Público e Comunidade
A Casa 1 atende um enorme e diversos público pela grande São Paulo, a população LGBTQIA+ encontra nessa organização, acolhimento, cultura, aprendizado e amor! Pois é isso que se espera de um lar. A faixa etária do público que a Casa 1 atende tem entre 18 e 25 anos.
Atualmente, são 20 residentes que permanecem na casa por três meses recebendo ajuda para alcançar a independência, 41 crianças e 300 alunos estudando inglês, espanhol, costura, canto e ioga, além de 70 pacientes em processo psicoterápico.
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Segundo uma pesquisa realizada pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), da Prefeitura de São Paulo, entre 5,3% e 8,9% do total da população em situação de vulnerabilidade na capital pertencem à comunidade LGBT. Além disso, 63% dos jovens de 18 a 25 anos, relatam sentir rejeição total ou parcial dos familiares após assumirem sua orientação sexual e/ou identidade de gênero, apenas 59% se revelam para a família.


Hoje, existem aproximadamente 20 milhões de pessoas LGBTQIA+ no Brasil. Um país que ao mesmo tempo que mais mata transexuais, também é o país que mais consome conteúdo pornográfico transexual. Uma realidade severamente dolorosa, que se perpetua diante da homofobia e da ignorância com apatia a quem só quer ser reconhecido como são e amarem como querem.
Um cenário crítico! Em 2018 morreram 420 LGBT’s por violência. Muitos já sofrem de ataques físicos e verbais em sua própria casa, quando por muitas vezes o resultado é expulsão e/ou abandono, ou mesmo ter que fugir para se salvar. Nesses momentos a Casa 1 procura atender e amparar quem passa por isso.
Ainda em números, os dados impressionam! Aproximadamente de 90% da população transexual no país sobrevive da prostituição, não por desejo, muito menos um sonho, mas por apenas necessidade e defesa.
A Constituição Brasileira garante a todos liberdade e dignidade. Entretanto os jovens LGBTQIA+ é o público que mais cometem suicídio.
É contraditório, mas, o Brasil é o país que tem a maior parada do orgulho LGBTQIA+ e também o que mais lucra com esse público. A diversidade não tem fim, de pequenos avanços alguns encontram o respeito e oportunidades que merecem. Assim se evidencia o impacto e a responsabilidade da Casa 1 frente a esse Público em nossas comunidades.


